Você sabe o que é e como aplicar os conhecidos Cluster? Antes de falarmos a respeito, é preciso entender que ele está diretamente relacionado a tecnologia. Os aspectos tecnológicos existem para facilitar o máximo possível a nossa vida. A tecnologia e a internet permitem também conectar bilhões de pessoas em diferentes locais do mundo.
Além disso, também há uma otimização de tempo e tarefas graças à tecnologia, mas não é só isso. Algumas tarefas seriam impossíveis de serem realizadas sem a parte tecnológica. Vemos muito isso quando falamos de indústrias, empresas, laboratórios, institutos de pesquisa e outros.
Até em atividades básicas do dia como escutar uma música, assistir um filme, ler um livro online, enviar ou receber um e-mail e outros, há um processamento de informações. Algumas dessas tarefas exigem o mínimo dos processadores que estão em nosso computador, já outras exigem o máximo, sendo até demais para alguns.
Nessas questões de processamento é que entra o Cluster, que podemos resumir como uma estrutura computacional que possui como foco melhorar o desempenho, agilidade e confiabilidade para a execução dos processos complexos digitais.
Neste post, vamos detalhar mais o que é o Cluster, como eles são formados e todos os tipos principais de Cluster disponíveis.
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Qual o significado de Cluster?

Se trouxermos para o Brasil, “Aglomeração” ou “aglomerar” são alguns dos termos que trazem significado a tradução de Cluster. Assim, podemos imaginar que ele pode ser utilizado em vários contextos diferentes.
No caso, estamos falando de Cluster na tecnologia/computação. Dessa forma, podemos dizer que ele define vários sistemas arquitetados para combinarem diversos computadores. Com isso, eles podem trabalhar em conjunto como um grupo de computadores combinados.
Para que o Cluster seja formado, é preciso juntar várias estações que são chamadas de “nodos”. É possível encontrar pessoas que referenciam o Cluster como “computação em Cluster” ou “supercomputadores”. Isso representa o software ou o hardware que são desenvolvidos para que todos esses equipamentos possam ser combinados em um único computador.
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Como é formado o Cluster?
Embora na teoria combinar vários computadores possa parecer algo fácil na execução de tarefas, você está completamente enganado. Para que isso pudesse acontecer, a IBM, em 1960, começou a trabalhar na construção efetiva do Cluster. E não parou por aí: até os dias de hoje eles estão em constante evolução e renovação para melhorar ainda mais.
O principal objetivo é sempre um: aumentar a eficiência de fusão.Dessa forma, haverá uma otimização dos recursos de todas as estações do Cluster, com uma maior dinâmica para os circuitos.
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Todos os Cluster são a mesma coisa? Veja os tipos de Cluster

Você precisa ter em mente que não existe somente um tipo de Cluster. Cada um possui o seu foco em diferentes benefícios causados pela fusão de mais computadores.
Assim, é possível montar cada um de acordo com cada função e mercado que ele terá. Para que você entenda melhor, abaixo separamos os principais tipos de Cluster:
1. Cluster Failover ou High Availability (HA)
Este tipo de Cluster é mais voltado para a manutenção da rede sempre ativa. Assim, o sistema poderá permanecer online independente do que aconteça com cada nodo individualmente. Devido a isso, as estações do Cluster vão trabalhar com um sistema de redundância indetectável para o usuário, quase como uma cópia, que estará sempre pronta para assumir caso o principal apresente algum problema.
O Cluster Failover, ou High Availability (HA) costuma ser mais utilizado em serviços como email – correios eletrônicos.
2. Cluster Load Balancing
Quando falamos do Cluster Load Balancing, podemos dizer que todos os nodos possuem como prioridade as tarefas em execução, gerando um alto desempenho para sua empresa com o sistema operacional. Não importa se falamos da requisições de recursos, como mais memórias para que os dados sejam armazenados, ou do tráfego de requisições entrantes, eles serão distribuídos para todas as máquinas que estão compondo o sistema.
Esse tipo de Cluster funciona independente se estamos falando da tarefa mais simples ou da mais elaborada e difícil, todos os recursos disponíveis e unidos estarão destinados para a realização dessa tarefa. No caso, a prioridade é a performance como um todo, mas caso algum dos nodos caia, a tarefa é retirada do sistema e redistribuída entre os nodos restantes.
3. Cluster de Modelos combinados
Em vários momentos, é preciso priorizar a estabilidade ao invés do desempenho, ou ao contrário, pois você pode se deparar com momentos em que as duas funcionalidades precisam estar equivalentes, como nos servidores FTD ou e-mails. Nesses casos, as empresas costumam fazer uso de um Cluster combinado, com alta disponibilidade e um balanceamento de carga.
Dessa forma, o sistema será capaz de unificar os recursos das máquinas variadas ao mesmo tempo em que uma rede interna de redundância estará sempre ativa para evitar que o sistema principal possa cair.
4. Processamento de Cluster paralelo
Por último, temos a categoria de processamento de Cluster paralelo, a mesma utilizada pela NASA. Nesse tipo de Cluster, uma tarefa considerada grande é separada em atividades consideradas menos complexas.
Assim, elas também são enviadas pelo sistema e executadas com um processamento paralelo em cada computador pelos diversos nodos que formam o Cluster. Como é possível imaginar, esse tipo é mais adequado e eficiente em tarefas computacionais mais complexas que o normal, como as realizadas na NASA.
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