As suculentas de sombra são ideais para quem quer cultivar essas maravilhosas plantinhas em ambientes internos como, varandas, escritórios, salas, apartamentos, jardins de inverno e locais sem a incidência direta do sol. Mas é preciso atentar-se a um detalhe importante: ainda que sejam de sombra, elas necessitam estar expostas a luz solar indireta. E dependendo do exemplar, algumas podem necessitar mais que as outras.
Portanto, antes de adquirir a sua suculenta, certifique-se do tipo de ambiente em que ela será inserida e se atende as necessidades básicas de sua planta. Desta forma, você irá garantir que ela se desenvolva bem, sem nenhum tipo de transtorno ou prejuízo a saúde do seu exemplar.
As suculentas, de modo geral, conseguem adaptar-se bem aos mais diversos tipos de ambientes, mas existem alguns aspectos que você deverá levar em conta para saber se sua suculenta é de fato adaptável a sombra ou não. No site Tua Casa, você poderá conhecer 30 suculentas de sombra. Para te ajudar a diferenciar quais são as suculentas de sol e quais são as suculentas de sombra, preste atenção nas seguintes características.
Características de suculentas de sombra
- A coloração das suas folhas é sempre verde;
- Suas folhas costumam ser pontudas e rígidas;
- Seu caule é mais alongado;
- Suas flores são bem coloridas.
Características de suculentas de sol
- Suas folhas possui uma grande variedade de cores;
- Suas folhagens são bem semelhantes a flores, sendo também conhecidas como rosetas;
- Possui coloração verde porém, com um tom meio acinzentado.
Saiba Mais: Como cuidar de suculentas? 5 dicas de especialistas
Suculentas de sombra: 13 espécies para ter em casa
1. Aloe Cymbiformis

Nome científico: Haworthia Cymbiformis. Popularmente conhecida como Planta Esmeralda ou Estrela do Mar, é originária da África do Sul. Cresce rapidamente, podendo chegar a uma altura de 20 cm ou seja, está classificada como uma suculenta de pequeno porte e seu ciclo de vida é perene.
As suas folhas são bem carnudas, aveludadas e verde-escura e o seu formato lembra uma esmeralda. Desenvolve uma haste central que fornece uma linda floração branca e bastante perfumada. São suculentas de meia sombra, embora gostem do calor e sol de média intensidade.
As suas folhas são sensíveis ao sol muito forte, pois essas podem queimar. Portanto, atenção para o espaço dentro da sua casa porque deve ser mantido em um local com muita luz porém, onde não haja incidência direta da luz do sol forte sobre suas folhas. Este tipo de suculenta pode ser cultivada no solo ou em um vaso, necessitando de um substrato que seja rico em nutrientes e que tenha uma boa drenagem, se possível, que possua bastante matéria orgânica.
A Aloe Cimbyformis não necessita de muita água para se desenvolver. Evite encharcar o substrato e caso seja cultivado no vaso, deixe sem o pratinho embaixo. Essa espécie é bastante tolerante à seca. Para saber quando regar, basta observar o substrato, quando este estiver seco é hora de fazer a rega. Essas regas são mais constantes no verão, podendo acontecer diariamente, no entanto no inverno regue somente uma vez por semana.
2. Arbusto de Elefante

Nome científico: Portulacaria Afra. Popularmente conhecida como Arbusto de Elefante ou Mini Jade, é originária do Sul da África. É uma suculenta de folhas brilhantes e carnudas, que cresce como arbusto. São bastante resistentes e crescem bem sob luz forte, dentro de uma sala quente e livre de corrente de ar. O seu ciclo de vida é perene e sua floração ocorre uma vez ao ano.
Se você aprecia uma planta muito exótica, esta é uma excelente opção para o seu jardim interior. Além disso, segundo a tradição esta suculenta é a árvore da abundância ou seja, uma planta que traz sorte a quem a possui. Se adapta bem a todos os tipos de ambiente, é uma das plantas que mais absorve o dióxido de carbono, ou seja, é um excelente filtro de ar.
Esta planta cresce em média de 2 a 6 metros de altura, porém em um ambiente interno pode chegar a cerca de apenas 1 metro. Possui caules suculentos, grossos e castanhos e suas folhas são pequenas, verdes e tenras. Aprecia a luz brilhante. Por isso, o ideal é colocá-la perto de uma janela onde incida bastante luz solar. Evite o contato dela com o sol forte pois esses podem queimar as suas folhas.
Devem ser plantadas em um solo bem drenado e arenoso ou em um vaso de barro na qual colabore mais eficientemente com a evaporação do excesso de umidade. A rega deve ser realizada quando o seu solo estiver completamente seco e deve ser feito com moderação, evite inundar o vaso. Esta espécie é excelente para a técnica de bonsai.
3. Babosa

Nome científico: Aloe Vera. Originária da África, a babosa embora seja uma suculenta de sol também é possível ser cultivada na sombra. Para tanto, é necessário atentar-se de que ela necessita receber luz direta de, pelo menos, 8 horas ao dia para que possa vir a se desenvolver e crescer de forma saudável. Esta suculenta pode alcançar até 60 cm de altura. As suas folhas são pontiagudas, grossas e possui espinhos por toda sua lateral e em algumas plantas, é normal aparecer algumas manchinhas vermelhas.
São de cor verde, carnudas e seu interior é preenchido com um gel ou qual é utilizado tanto na medicina como na cosmetologia. Inclusive, ela é conhecida como a planta da imortalidade, chamada assim pelos egípcios justamente pelos seus poderes curativos e de beleza e foram muito utilizados pela Cleópatra e também pelos gregos e Romanos como cicatrizantes nas batalhas.
Atualmente, existem várias aplicações do seu uso. Vários produtos de beleza para pele e cabelo são produzidos com o gel da babosa e o óleo dela e produzem efeitos espetaculares. Esse gel pode ser utilizado também de forma caseira. Existem várias receitinhas para pele e cabelo que podem ser feitas em casa.
O seu gel também pode ser um bálsamo em caso de acidentes com queimadura, tanto de sol como queimaduras na pele. Este gel é refrescante, além de ser anti-inflamatório e antibacteriano. Também pode ser utilizado em ferimentos, cicatrização de espinhas e controle de queda de cabelo. Existem também outras aplicações de uso interno como digestivo, laxante e vermífugo.
É uma planta que não necessita de cuidados muito específicos. Basta que preste atenção na luminosidade que ela deverá receber uma vez que seja plantada na sombra. Certifique-se que o ambiente onde ela será inserida, não seja um local abafado pois elas não suportam. Se for plantá-las em vasos, faça furos para garantir a drenagem e faça o preenchimento intercalando terra orgânica e areia.
A babosa não suporta solos encharcados e sua rega deve acontecer apenas uma vez por semana, garanta que o substrato esteja sempre úmido mas não encharcado. O ideal é que faça a rega sem utilizar mangueira.
Saiba Mais: Como usar babosa no cabelo? 5 dicas práticas de hidratação
4. Barba de Moisés

Nome científico: Soleirolia Soleirolli. É popularmente conhecida como Cabelinho de Anjo, Lágrima de Bebê, Planta da Sorte, Lágrima de Anjo e Barba de Moisés. Esta planta é originária do Mediterrâneo e da Itália e é bastante conhecida por atrair sorte e prosperidade.
É um excelente tipo de forração, pois suas folhas são arredondadas e bem pequenas. Não atingem grande altura se espalham muito bem horizontalmente, mas também se enquadram como suculentas de sombra pendente ou seja, se plantadas em vaso terá o seu crescimento em forma de cascata. As suas florzinhas são bem pequenas e delicadas.
A Barba de Moisés embora possa ser utilizada para forração, não deve ser plantada em locais de circulação pois diferentes da grama, estas são sensíveis e não suportam ser pisoteadas. Uma outra curiosidade sobre esta planta, é que ela também pode ser usada na decoração. Se plantada em vaso por exemplo, pode servir de enfeite em uma mesa de jantar.
O seu crescimento e sua propagação é bem rápida e não são muito exigentes quanto aos seus cuidados. A Barba de Moisés é uma excelente planta de meia sombra ou até mesmo para mantê-la na sombra com luz indireta. Sendo assim, são ideais para os ambientes internos bastando que receba luz indireta.
O seu cultivo deve ser feito em solo fértil, onde você também poderá utilizar compostagem orgânica que são feitas a partir de restos de alimentos. Além disso, ela necessita de uma alta capacidade de drenagem. Assim sendo, o uso de areia expandida, húmus de minhoca e argila são excelentes para se acrescentar ao substrato.
A Barba de Moisés gosta do solo com umidade, mas atenção: as regas só deverão ser feitas no momento em que ela estiver com solo realmente seco. Para saber se é hora de regar, basta colocar a mão na terra, se sentir que está seca pode então realizar a rega. Durante a seca, é necessário verificar de forma mais rotineira a necessidade da planta com relação à rega, pois as altas temperaturas podem prejudicar esta espécie.
5. Orelha de Gato

Nome científico: Kalanchoe Tomentosa. É popularmente conhecida como Orelha de Gato ou Planta Panda. É originária de Madagascar e é uma plantinha muito fácil de cuidar. Suas folhas são carnudas e difusas de cor azul esverdeada e bordadas com a cor marrom chocolate ou vermelho escuro. São revestidas por pêlos branquinhos, bem finos e possuem vários tamanhos, de pequenas a até aproximadamente 75 cm de altura.
Essa suculenta, embora seja pequena, é bastante resistente e possui crescimento lento. É perfeito para ser cultivado em ambientes externos ou com pouca incidência solar, pois estas requerem menos luz solar do que boa parte das outras suculentas. São suculentas de sombra que se desenvolvem bem em ambientes fechados. Porém, é necessário saber que desta forma dificilmente elas irão florescer.
A suculenta Orelha de Gato não se adapta muito bem ao sol direto, pois este pode queimar as suas folhas. Portanto, preferem luz brilhante e de forma indireta. A forma de você perceber que ela está necessitando de um local mais iluminado, é quando as folhinhas começam a ficar retorcidas.
A rega desta suculenta deverá ser realizada somente quando o solo estiver completamente seco, principalmente durante o inverno, que é o período em que ela se encontra dormente. Durante o verão, elas exigem uma rega mais frequente e devem ser plantadas em um solo drenável.
Atende-se apenas a dois fatores: essa suculenta não é tolerante ao calor excessivo e também não é resistente ao frio. por isso, procure colocá-las em um local fresco e bem iluminado. Essa suculenta não é muito exigente quanto ao seu recipiente de plantio podendo ser plantada em qualquer vaso, garanta apenas que haverá uma boa drenagem para evitar o acúmulo de água.
6. Cacto Macarrão

Nome Científico: Rhipsalis Baccifera. Originária da América Central e Sul, Flórida e Caribe, essa suculenta não possui folhas, é formada por um ramo chamado cladódio, que tem a função da folha para a realização da fotossíntese. É popularmente conhecida como Cacto Macarrão por conta da sua aparência, seus ramos alongados, cilíndricos e cheios acumulam bastante água.
Integra o grupo de suculentas pendentes e pode medir até 10 metros de comprimento. As suas flores são bem pequeninas medindo apenas 1 cm, podendo ser de cor branca-amarelada ou verde-prateada. Esta cor faz com que ela produza uma flor de apenas 6mm de diâmetro.
Embora o Cacto Macarrão seja tóxico para boa parte dos animais, os passarinhos podem se deliciar com o fruto que ela produz que é branco, redondo e com aproximadamente 20 sementes. Há quem diga que esses frutos são ainda mais bonitos que as próprias flores que ela produz.
O plantio deste cacto deve ser realizado em vasos cerâmicos em xaxim ou podem ainda ser fixadas em árvores com auxílio de corda sisal ou cipó. Neste caso, é necessário ter o cuidado de manter o solo sempre úmido mas nunca encharcado.
Embora seja uma planta bastante resistente ao sol pleno, as baixas temperaturas e ao vento, a melhor forma de cultivar é em meia sombra, pois isso garantirá que a sua coloração se mantenha. Sua floração ocorre no final do inverno para o início da primavera. Depois desse período, os seus frutos se desenvolvem.
Este é um tipo de planta epífita, que são aquelas que se desenvolvem sobre outro organismo. Por isso, se dão tão bem se plantadas junto a árvores, assim como acontece com muitos tipos de orquídeas. Pode ser utilizada no paisagismo, também possui o uso medicinal e o seu principal uso atualmente é como inibidor de vaginite.
7. Colar de Rubi

Nome científico: Othonna Capensis. Originária da África do Sul, esta suculenta tem seu nome popular Colar de Rubi, mas no Japão também é conhecida como “Sigetu” e sem dúvida nenhuma, pela sua beleza encanta e torna-se a queridinha dos colecionadores.
Este é mais um exemplar de suculenta de sombra pendente, pois se plantada no vaso as suas hastes começaram a descer e ela ficará então pendurada. Se for plantada no solo, ela cresce formando uma cobertura viva. O seu crescimento é de cerca de 5 cm de altura e espalha-se rapidamente. As suas folhas são muito parecidas com favas de feijão e o seu caule é colorido.
É fácil perceber quando a planta não está indo bem, passando por um estresse ou alguma falta de cuidado, porque neste momento as suas folhas começam a ficar amarelas, vermelhas ou roxas. São sensíveis a friagem intensa e podem até morrer. O seu período de floração geralmente ocorre no fim da primavera. No início de outubro, produzem flores amarelas bem pequeninas e delicadas.
As flores se concentram acima de suas folhagens, fixadas em hastes longas e finas algumas vezes as flores podem variar suas cores, além de amarelas podem ser brancas ou roxas. O seu perfume é bem agradável e suas flores são bastante atraentes para uma boa variedade de polinizadores como abelhas, borboletas, entre outros.
Essa é uma das suculentas que podem ser plantadas em pleno sol ou a meia sombra. Vale ressaltar que não deve ser exposta a luz solar por um período muito prolongado. Portanto, se forem plantadas à sombra, podem perfeitamente prosperar desde que receba o máximo de iluminação filtrada possível.
O Colar de Rubi é bastante tolerante a seca e são muito sensíveis à água. Como boa parte da suculentas, gostam de regas profundas mas de forma ocasional, entre uma rega e outra deixa o solo secar completamente. Ao contrário de alguma suculentas que hibernam no inverno, essas costumam hibernar nos meses mais quentes e é neste momento em que a rega deve ser reduzida e a planta deve ser protegida do sol.
O Colar de Rubi exige um solo bem drenado, procure misturar vermiculita, material orgânico e areia grossa em partes iguais. Essas suculentas não exigem solo muito nutrido, mas lembre-se de drenar bem para evitar o apodrecimento. Caso queira cultivar em vasos ou cachepôs, o ideal é utilizar o substrato próprio para cactos e suculentas.
8. Espada de São Jorge

Nome científico: Dracaena trifasciata. Conhecido popularmente como Espada de São Jorge, essa é uma daquelas suculentas que além de linda e ornamental, são bastante resistentes e não necessitam de grandes cuidados. Porém, vale frisar que o seu crescimento é lento é uma planta que sobrevive tanto ao sol pleno, como meia sombra e o seu ciclo de vida é perene.
As suas folhas são ornamentais, de cor verde acinzentada. Algumas delas podem apresentar uma margem branca amarelada, no meio de suas folhas aparecem algumas estriações de tonalidade mais escura. As suas flores são brancas, mas não chamam tanta atenção quanto a sua folha e é uma suculenta bastante tradicional, vista como uma planta que ajuda na proteção espiritual.
A espada de São Jorge serve para afastar as energias negativas e espantar o mau olhado, assim como a inveja. Acredita-se que ela cria uma proteção no ambiente onde ela está inserida. Geralmente são colocadas nas portas de entrada do lado esquerdo. Esta suculenta além de proteção, representa prosperidade, serve de amuleto para afastar pessoas má intencionadas e é excelente para atrair novos negócios.
A Espada de São Jorge se adapta bem a diversos tipos de ambientes, tanto a sol pleno quanto a ambiente de pouca luz. Mas é necessário saber que sua preferência é a luz solar indireta. Por serem excelentes purificadores de ar, são uma excelente opção para se ter dentro do escritório, salas e até mesmo dentro do quarto.
É uma planta pouco exigente com relação à água. A sua rega deve ocorrer uma vez a cada duas a oito semanas, a depender do clima. Para saber se é necessário fazer a rega, faça o teste do toque do solo e regue se até os primeiros 7 cm do solo já estiverem completamente secos. Utilize um solo bem treinado. Caso a plante no vaso, utilize o substrato para cacto e lembre-se de fazer o furinho embaixo do vaso para garantir a drenagem.
Este é um passo muito importante para garantir que as raízes não apodreçam.
9. Planta Jade

Nome científico: Crassula Ovata. Originária da África do Sul, é popularmente conhecida como planta Jade e também como Árvore do dinheiro, Árvore da Amizade e Planta da Sorte. Esta suculenta não requer grandes cuidados. O seu nível de manutenção é baixo e é uma espécie bastante resistente e cresce rapidamente, muito usado na ornamentação de interiores.
Os seus ramos são lenhosos, grossos e a sua folhagem é perene. Esta planta cresce até o seu caule tornar-se lenhoso e suas folhas possuem cor verde jade, a qual justifica o seu nome. São muito bonitas e muito utilizadas na decoração de divisão de ambientes. Se estiver dentro das condições ideais, a Jade pode desenvolver flores cor de rosa ou branca de pequeno tamanho. A sua floração se inicia no início de outono e termina no início do inverno.
Tradicionalmente, a Planta Jade é conhecida por atrair prosperidade, seja em amizade felicidade, dinheiro e também como uma planta da sorte. O ideal é que seja colocado na entrada das casas para garantir a circulação de boas energias. Esta planta deve ser cultivada em meia sombra ou sombra total, mas é bom saber que ela precisa de, pelo menos, três horas de sol, mas pode receber apenas iluminação indireta sem a necessidade de estar exposta diretamente ao sol.
Como a maioria das suculentas, a Planta Jade aprecia um substrato bem drenado, pode ser feito uma mistura de terra adubada, casca de arroz carbonizada e areia grossa. As regas devem ser feitas apenas quando o solo estiver totalmente seco, pois essas costumam armazenar água nas suas folhas e nos seus caules como boa parte das suculentas.
Sendo assim, antes de regar faça o teste do toque no solo, se estiver completamente seco pode regar.
10. Cacto Estrela

Nome Científico: Stapelia Hirsuta. Originária da África do Sul, o Cactos Estrela também pode ser conhecido como Flor de Cactos Estapelia e Flor Estrela. É uma planta bastante exótica, possui aparência rústica e os seus espinhos podem machucar podendo medir até 4 cm. Este cacto tem o formato de uma estrela com oito pontas, em formato espiral e é todo protegido por espinhos.
Depois de completar cinco anos de vida, esta planta começa a produzir flores na cor amarelo limão. Apresenta um grande número de ramos e são bastante carnosos, medindo aproximadamente 20 cm de comprimento cada um. Embora seja uma planta ornamental, que produz uma flor de beleza peculiar, o seu aroma não é nada agradável, tanto que são bastante atrativas para moscas e besouros, pois assemelha-se ao cheiro de carne em decomposição.
Embora e aprecie sol pleno, essa planta também pode ser cultivada a meia sombra. As suas regas devem ser de forma regular, preferencialmente uma vez na semana ou sempre que o substrato estiver totalmente seco. Caso plantada em vasinhos, escolha aqueles com furo no fundo para permitir a drenagem da água. O substrato preferido desta planta é o bem drenado. Para não errar, escolha terra própria para cactos e suculentas.
Saiba Mais: Suculenta: 5 dicas de como cuidar, escolher e muito mais
11. Suculenta Zebra

Nome Científico: Haworthia Attenuata. Originária da África do Sul, é uma suculenta de formato e características diferenciadas e bastante exótica, também conhecida como Suculenta Zebra. Esta planta possui estrias tuberculosas brancas, que são bem parecidas com verrugas e ao ser contrastada com o verde das folhas, cria um efeito de listras. Por isso, o nome popular de zebra. Suas folhas são bem pontiagudas e grossas, chegando até 20 cm de comprimento.
É uma planta que não gosta de estar colocada em pleno sol. Prefere meia sombra, pois a incidência direta de luz solar sobre ela pode causar queimaduras. Também apreciam ambientes sem grandes luminosidade e não são muito exigentes quanto a sua rega. É uma das melhores para se cultivar dentro de apartamentos, interiores de casas, escritórios e é potencialmente uma planta ornamental. Por isso, também é conhecida como “planta de casa”.
A Suculenta Zebra, assim como a maioria das outras suculentas, gostam de solo arenoso mas que sejam bastante drenáveis. Tenha atenção na hora de fazer a rega para molhar somente a terra e apenas quando ela estiver totalmente seca. Essa rega deve ser mais regular no verão e bem espaçada no inverno.
12. Cacto de Cauda de Rato

Nome Científico: Aporocactus Flagelliformis. Originária do México e popularmente conhecida como Cacto de Cauda de Rato pela sua aparência. Os seus caules cilíndricos delgados e espinhosos de 2 cm de largura são muito semelhantes à cauda dos ratos. O seu ciclo de vida é perene e se plantada no solo pode chegar a um metro e meio de altura. Se for plantada em um vaso suspenso, ela se tornará suculenta de sombra pendente. É sem dúvida uma planta bastante ornamental.
Suas flores costumam surgir no período do verão e são bastante atraentes para os beija-flores. A sua flor é em formato de funil de cor vermelha brilhante que se abrem durante o dia, com o comprimento de 10 cm e 6 cm de diâmetro e permanecem abertas por alguns dias. Após o período de floração, surgem os frutos de cor verde com aproximadamente 2 cm de diâmetro.
Durante o período da primavera ao verão, as suas regas devem ocorrer de forma regular. Mas no seu período de hibernação, deve-se reduzir a rega ao mínimo. Este cacto possui uma necessidade um pouco maior de água que a maioria dos outros cactos. Embora seja um cacto propício para o clima de deserto suportando sol forte, esta também poderá ser plantada a meia sombra. Basta que receba bastante luminosidade para garantir o seu bom desenvolvimento.
13. Tapete Persa

Nome Científico: Edithcolea Grandis. Originária dos Grandes Lagos da África é popularmente conhecida como Tapete Persa devido a exuberância de sua beleza. Por muitas vezes, é confundida com uma flor artificial de tão perfeita. É constituída para um caule ramificado, cujo os ramos são decumbentes e completamente desprovidos de folhas, suculentos, glabros e crescem até 30 cm de comprimento. Sua cor predominante é o verde com pontos vermelhos ou marrons e as margens de suas folhas são dentadas composta por espinhos pontiagudos, possui um crescimento lento e são totalmente intolerantes ao frio.
As suas flores se concentram no final dos galhos e chama a atenção tanto pelo seu tamanho que é completamente desproporcional a planta, quanto pela sua beleza, essas podem medir entre 8 e 13 cm de diâmetro e o seu formato é semelhante a uma estrela. A sua coloração é amarelo pálido, com um exótico desenho de cor marrom avermelhado, apresenta pêlos nas bordas mas assim como o Cacto Estrela, esta não produz um cheiro agradável. o seu cheiro é pútrido de carniça que é especificamente para poder atrair seus polinizadores, como as moscas, por exemplo.
Após o período da sua floração, ela produz um pequeno fruto que concentra uma grande quantidade de sementes. Essas sementes têm um formato oval e carregam um tufo de pelinhos em forma de cone, para que assim possam ser dispensados pelo vento. Devido à sua beleza exótica, esta planta é muito cultivada em jardins ornamentais.
Embora essa suculenta possa receber sol direto, esta também pode ser cultivada a meia sombra, desde que receba bastante luminosidade de forma indireta e intensa em ambientes onde o calor seja constante. A rega deve ser realizada de forma profunda e bem espaçada. Quando o substrato estiver completamente seco, é hora de regar. É recomendado fazer o seu replantio a cada dois anos para que assim possa ser renovado o substrato favorecendo a aeração das raízes.
Saiba Mais: Suculentas raras: 10 espécies mais exclusivas para cultivar