Um dos meus grandes ídolos, Chris Anderson, já disse no polêmico texto “The web is dead” que a internet plural que conhecemos está morrendo. Cada vez mais, limitamos o uso da rede a aplicativos e as mesmas fontes de informação. Uma das frases mais interessantes deste texto é “Você passa o dia na internet, mas não na web”. De fato, se olharmos para o nosso comportamento, é isso mesmo o que fazemos. Aplicamos sem perceber, filtros, seja das pessoas que seguimos, as fontes que acessamos.
Hoje, de forma despretensiosa, perguntei na fan page do .com/teúdo quais livros as pessoas estavam lendo. Uma das respostas mais interessantes veio da minha ex-colega de Baixaki, Luisa Barwinski. Luísa comentou que estava lendo “The Filter Bubble: What the Internet is Hiding from You”, em português, O filtro bolha: o que a internet está escondendo de você.
O livro foi escrito por Eli Pariser e a tese apresentada no livro virou uma apresentação no TED. Ao longo da sua fala, Pariser apresenta fatos de como sites como Google, Facebook e Yahoo! Escondem arbitrariamente informações das nossas redes e funcionam como censores do século XXI.
Sem dúvida, é algo a se pensar e a criticar. Por um lado, termos filtros automáticos como o EdgeRank pode ser bom, mas a partir do momento em que isso limita nossa forma de ver a pluralidade da web, pode ser um grande problema.
O tema não poderia estar mais em evidência, especialmente pelo lançamento das novas ferramentas sociais do Google nos resultados de pesquisa. Agora, seus contatos no Google+ podem influenciar os resultados da sua SERP. A forma como você navega na web, que sistema operacional usa, qual navegador ou computador também
Seria o fim do SEO como conhecemos? Seria o fim da relevância dos sites e conteúdo dando espaço para relevância das redes? O que você acha?
Fica a dúvida